O Braille na Educação Inclusiva
Definição:
Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille.
O sistema de Braille aproveita-se da sensibilidade epicrítica do ser humano, a capacidade de distinguir na polpa digital pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes. um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.
Inicialmente, propõe-se uma reflexão sobre o significado da diferença. Reconhecer que somos diferentes é o primeiro passo dessa discussão e que as Instituições Educacionais devem ter isso como premissa em sua proposta de ensino. Para tal, é necessário dar suporte ao professor, funcionário e corpo técnico que estiver envolvido no processo de aprendizagem, não perdendo de vista que as diferenças existem e precisam ser respeitadas.
Considerando que diferenças existem e podem ser de origem patológica, tais como: paraplegia, deficiência auditiva, deficiência visual e deficiência mental. Os portadores destas são chamados “pessoas com deficiências”.
No grupo de deficiência visual, existem variações. Para explicá-las a Organização Mundial da Saúde - OMS (Bangkok, 1992), classifica a deficiência visual em 2 grupos: os portadores de baixa visão ou de cegueira (apud De Masi, 2002). Não cabe aqui discutir conceitualmente, mas sim explicar a diferença no processo educacional; alunos com baixa visão devem usar a escrita adequada, enquanto os cegos devem usar o Sistema de Escrita Braille.
O Sistema Braille é ferramenta vital e, portanto se faz necessário conhecer um pouco da história de seu criador, Louis Braille.
História de Braille: Nasceu em 1809 numa província a 45 km de Paris. Aos 5 anos de idade perdeu a visão, vítima de um acidente doméstico. Como sua família era muito bem relacionada na província em que viviam, foi levado para um colégio de meninos cegos, onde estudou até os 10 anos. Este estudo ocorria de forma auditiva e oral, deste modo os alunos não sabiam ler, nem escrever, adquirindo apenas o conhecimento dos fatos relatados.
Devido ao seu desembaraço e inteligência, Louis Braille, foi encaminhado para o Instituto Real de Jovens Cegos de Paris. Lá inconformado com a unilateralidade do processo educacional, começou a imaginar forma de escrita que atendesse aos cegos. Este formato começou a ser desenvolvido através de uma régua, um estilete e 6 pontos em relevo.
Aos 25 anos, Braille já havia criado este sistema, com o alfabeto, números e pontuações. Foi apresentado ao diretor do Instituto, que adotou de imediato a prática do mesmo. Desenvolvido com a combinação de 6 pontos em relevo, criou 63 caracteres diferentes, como também a musicografia e a cartografia.
Mais tarde foi chamado para lecionar matemática e geografia no mesmo Instituto, onde permaneceu dando aulas até seus 41 anos. Retornou então para sua província natal, pois havia contraído tuberculose e a doença se agravara nos últimos anos, a ponto de impedi-lo de lecionar.
Em 1852, aos 43 anos, faleceu com a certeza de ter deixado um grande legado aos cegos. Na ocasião não foi perfilhado por seus contemporâneos, somente 100 anos após sua morte o mundo reconheceu seu trabalho brilhante. Seus restos mortais foram transferidos para o Pantheon, onde permanece ao lado dos grandes homens da França.
No Brasil em 1854, por ato de D. Pedro II, foi criado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro; torna-se assim, o Brasil, o primeiro país na América Latina a adotar o Sistema Braille. Este mantém suas características originais, tendo acrescido apenas sinais que atualizaram sua grafia.
O Sistema Braille de escrita, na atualidade, apresenta vantagens como:
* O baixo custo de alguns equipamentos - o que favorece a aquisição por todas as classes sociais;
*Possibilita o acesso a Bibliotecas bem equipadas;
* Os livros que são impressos em Braille, não podem ser comercializados, apenas doados.
Destacam-se pontos relevantes que o Sistema Braille interage diretamente no dia-a-dia dos cegos, permitindo que estes tenham uma autonomia satisfatória, como:
* A independência de identificar (por meio de etiquetas com escrita em Braille) peças de roupas, CDs, objetos pessoais, etc.;
* Identificar medicamentos que possuem informações em Braille;
* Consultar cardápios em Braille;
* No supermercado, escolher produtos com legenda em Braille;
* Identificar nos elevadores o painel de comando em Braille;
* Produtos eletrodomésticos que possuam manual de instrução em Braille;
* Em situações que requerem anotações imediatas, o Sistema Braille é o grande facilitador
Definição:
Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille.
O sistema de Braille aproveita-se da sensibilidade epicrítica do ser humano, a capacidade de distinguir na polpa digital pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes. um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.
Inicialmente, propõe-se uma reflexão sobre o significado da diferença. Reconhecer que somos diferentes é o primeiro passo dessa discussão e que as Instituições Educacionais devem ter isso como premissa em sua proposta de ensino. Para tal, é necessário dar suporte ao professor, funcionário e corpo técnico que estiver envolvido no processo de aprendizagem, não perdendo de vista que as diferenças existem e precisam ser respeitadas.
Considerando que diferenças existem e podem ser de origem patológica, tais como: paraplegia, deficiência auditiva, deficiência visual e deficiência mental. Os portadores destas são chamados “pessoas com deficiências”.
No grupo de deficiência visual, existem variações. Para explicá-las a Organização Mundial da Saúde - OMS (Bangkok, 1992), classifica a deficiência visual em 2 grupos: os portadores de baixa visão ou de cegueira (apud De Masi, 2002). Não cabe aqui discutir conceitualmente, mas sim explicar a diferença no processo educacional; alunos com baixa visão devem usar a escrita adequada, enquanto os cegos devem usar o Sistema de Escrita Braille.
O Sistema Braille é ferramenta vital e, portanto se faz necessário conhecer um pouco da história de seu criador, Louis Braille.
História de Braille: Nasceu em 1809 numa província a 45 km de Paris. Aos 5 anos de idade perdeu a visão, vítima de um acidente doméstico. Como sua família era muito bem relacionada na província em que viviam, foi levado para um colégio de meninos cegos, onde estudou até os 10 anos. Este estudo ocorria de forma auditiva e oral, deste modo os alunos não sabiam ler, nem escrever, adquirindo apenas o conhecimento dos fatos relatados.
Devido ao seu desembaraço e inteligência, Louis Braille, foi encaminhado para o Instituto Real de Jovens Cegos de Paris. Lá inconformado com a unilateralidade do processo educacional, começou a imaginar forma de escrita que atendesse aos cegos. Este formato começou a ser desenvolvido através de uma régua, um estilete e 6 pontos em relevo.
Aos 25 anos, Braille já havia criado este sistema, com o alfabeto, números e pontuações. Foi apresentado ao diretor do Instituto, que adotou de imediato a prática do mesmo. Desenvolvido com a combinação de 6 pontos em relevo, criou 63 caracteres diferentes, como também a musicografia e a cartografia.
Mais tarde foi chamado para lecionar matemática e geografia no mesmo Instituto, onde permaneceu dando aulas até seus 41 anos. Retornou então para sua província natal, pois havia contraído tuberculose e a doença se agravara nos últimos anos, a ponto de impedi-lo de lecionar.
Em 1852, aos 43 anos, faleceu com a certeza de ter deixado um grande legado aos cegos. Na ocasião não foi perfilhado por seus contemporâneos, somente 100 anos após sua morte o mundo reconheceu seu trabalho brilhante. Seus restos mortais foram transferidos para o Pantheon, onde permanece ao lado dos grandes homens da França.
No Brasil em 1854, por ato de D. Pedro II, foi criado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro; torna-se assim, o Brasil, o primeiro país na América Latina a adotar o Sistema Braille. Este mantém suas características originais, tendo acrescido apenas sinais que atualizaram sua grafia.
O Sistema Braille de escrita, na atualidade, apresenta vantagens como:
* O baixo custo de alguns equipamentos - o que favorece a aquisição por todas as classes sociais;
*Possibilita o acesso a Bibliotecas bem equipadas;
* Os livros que são impressos em Braille, não podem ser comercializados, apenas doados.
Destacam-se pontos relevantes que o Sistema Braille interage diretamente no dia-a-dia dos cegos, permitindo que estes tenham uma autonomia satisfatória, como:
* A independência de identificar (por meio de etiquetas com escrita em Braille) peças de roupas, CDs, objetos pessoais, etc.;
* Identificar medicamentos que possuem informações em Braille;
* Consultar cardápios em Braille;
* No supermercado, escolher produtos com legenda em Braille;
* Identificar nos elevadores o painel de comando em Braille;
* Produtos eletrodomésticos que possuam manual de instrução em Braille;
* Em situações que requerem anotações imediatas, o Sistema Braille é o grande facilitador
Portanto, hoje o Sistema Braille representa recurso indispensável para a formação educacional, cultural e profissional das pessoas cegas, permitindo que os educandos cegos tenham acesso aos componentes curriculares e que os profissionais da área sintam-se preparados para atender, com qualidade, os usuários do Sistema Braille; embora não se pode deixar de considerar que o progresso da tecnologia e informática, tenha trazido vários benefícios a estas pessoas.
Fonte: http://www.psiquiatriainfantil.com.br/artigo.asp?codigo=96
1 comentários:
olá querida eu ameiiii o seu blog ...tenho dois príncipes usarei muita coisa que vi aqui com eles...obrigada pelo conteúdo...bjsss fica com Deus e volte Sempre...pq eu voltarei mais vezes com certeza...bjs
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