sábado, 23 de outubro de 2010

Dislalia Infantil


Definição
A dislalia é um distúrbio da fala que se caracterizado pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

Causas
Algumas causas que provocam esse transtorno:
história de infecção congênita na família;
uso de drogas pela mãe;
falta de oxigênio no cérebro na hora do parto;
icterícia;
meningite;
imitação dos erros ou cacoetes de pessoas próximas;
alterações emocionais;
síndromes como a de Down, de Williams e a distrofia muscular progressiva de Duchene;
hidrocefalias;
neurofibromatose;
psicopatias;
ambiente familiar inadequado;
paralisia cerebral;
deficiência auditiva;
herança genética.

Os casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
Dificuldade na linguagem oral, que pode interferir no aprendizado da escrita. A criança omite, faz substituições, distorções ou acréscimos de sons. Eis alguns exemplos:

Omissão: não pronuncia sons - "omei" = "tomei";
Substituição: troca alguns sons por outros - "balata" = "barata";

Troca de Letras mais Comuns:
As trocas de letras mais comuns provocadas pela dislalia são de "P" por "B", "F" por "V", "T" por "D", "R" por "L", "F" por "S", "J" por "Z" e "X" por "S".

Tratamento:
A dislalia tem tratamento-Os pais podem ajudar nos primeiros anos de vida,além da atenção dos pais ao problema dos filhos, a observação do professor é fundamental, porque na maioria das vezes, são eles que sinalizam a alteração na fala da criança contribuindo no tratamento. É propício que no início da alfabetização, a criança comece a trocar os fonemas e a falar errado, reproduzindo na escrita. A partir dos 4 anos de idade, quando há suspeita de dislalia, a criança deve ser encaminhada ao otorrinolaringologista, fonoaudiólogo ou psicopedagogo.
O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, é feita uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa.

Recadinho para os Professores
-Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.

- É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.

- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção.

- Os professores devem ser bem -orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.

- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.

- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.

Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar que a criança seja constrangida em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo
No caso de uma criança pronunciar incorretamente uma palavra, o professor deve apenas repeti-la da forma correta. Não há necessidade de lhe dizer que a pronúncia está errada. Isso lhe causaria grande constrangimento. A autoestima da criança está em jogo e é nosso dever, como educadores, mantê-la elevada.


Fontes: *http://www.appai.org.br/jornal_educar/educar_n7/saude/dislalia.htm
*http://www.educacaoadventista.org.br/educadores/educacao-especial/488/o-que-e-dislalila-e-qual-o-tratamento.html
*http://www.boasfalas.com.br/dislalia-troca-de-letras/

5 comentários:

Suzi disse...

Olá Colega!!! muito boa essa informações sobre as dificuldades de aprendizagens apresentadas pelas crianças no inicio de sua vida escolar. O papel do professor no diagnóstico do problema quanto mais cedo e, o encaminhamento ao profissional especializado é fundamental para evitar traumas maiores na criança.
abraços.
PROFªSUZANA

Unisaúde disse...

Ótimas informações, Parabéns!!!

Hévila Belarmino disse...

muito legal.. sou academica do 1º periodo de fonoaudiologia e esse blog é muito interessante. tem muitas coisas que estamos estudando;;

Noemy Vasconcelos disse...

Além de criativo, muito útil. Está ajudando muito, pois é uma fonte de pesquisa, bem como, uma soma de ideias. Sou pedagoga e já coloquei esse blog nos meus favoritos. Parabéns!!!
Noemy Vasconcelos

Anônimo disse...

Dizer que o problema pode ser resultado do convívio com as babas é preconceituoso e determinista. A credibilidade cientifica, ou seja, fundametada em uma pesquisa séria retira a redibilidade do site!!

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